sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Passagem de ano

A minha passagem de ano vai ser do melhor, acho que vou entrar em mais discotecas e festas que toda a gente e sem pagar nenhum!

Vou passar o "reveillon" a ir buscar pessoas etilizadas em estado de coma... Adoro a pessoa que sorteou o meu nome para ficar de serviço na passagem de ano, quando souber quem foi acho que lhe vou dar um "beijinho violento"
E Parabéns ao Blogue que faz 1 ano e aos seguidores que tem paciencia para me ler :)

Boas entradas a todos!

segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Os Três Moscãoteiros!

Caros leitores, espero que tenham passado um Natal tão bom ou melhor que o meu. Sei que o meu espirito natalício andava de focinho baixo e de orelhas a arrastar no chão mas o cheirinho da canela e a minha avó a fazer os doces de natal levantaram-no.
Mesmo assim não venho aqui para falar do natal, venho para falar do livro que me ofereceram no natal (ou melhor, de um dos livros, mas o outro merece mais atenção por isso tenho que ler este primeiro para quando começar a ler o outro não me sentir pressionada… sim, eu sei que isso é estupido).

Eu bem pedi a toda a gente as “intermitências da Morte”, de Saramago, mas ninguém atendeu ao meu pedido e ofereceram-me “Os três Mosqueteiros”, de Alexandre Dumas.

Tenho a dizer que a minha geração foi marcada pelos desenhos animados “Dartacão e os três Moscãoteiros” e que eu, como criança inteligente e bem formada que era, adorava esta série animada e lembro-me de quase todos os episódios (pelo menos até o Dartacão e a Julieta terem filhos e aquilo se tornar uma palhaçada).

A parte boa do livro, além de estar bem escrito e da história ser viciante, é que me faz recordar os tempos em que via o Dartacão sentada nas cadeiras da cozinha. Que querem? não era uma menina rica para ter televisão na sala. A parte menos boa é que só agora percebo que a Rainha era uma grande pega que andava metida com o conde de Buckingham e que a Julieta, Constance no livro, era casada com um servo do Cardeal que era o senhorio do D’Artagnan, que depois se mete com ela... Com estas histórias todas, o Alexandre Dumas já era muito hard-core para a altura.

Mas pronto, vamos ao que me fez escrever que isto já vai grandito. Sempre que leio D’Artagnan o meu cérebro troca inconscientemente para Dartacão, e sempre que imagino as personagens Athos, Porthos e Aramis, não imagino pessoas, mas sim os cães.





Com o Cardeal Richelieu faço pior, ou melhor, tanto imagino aquele cãozinho asqueroso que aparecia nos desenhos animados,



Como as vezes imagino o tão querido “ramo de cerejeira” (espero que entendam a piada), o José Policarpo.




Ps: peço desculpa por não ter desejado bom Natal a ninguém aqui no blogue, mas acho que nos dias de Natal não anda aqui ninguém para ler isto e já há tanta gente a desejar bom Natal que achei desnecessario.

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Natal? A sério que é Natal?

O Natal é passando amanhã e o meu espírito natalicio está no nível -1... Parece-me muito mais Outubro do que Dezembro.

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Bem, tenho visto que muita gente vem cá parar por causa do Timon&Pumba, por isso, só para esses leitores, aqui fica :
Estava o Simba em posição de caça de rabinho para o ar, nisto chega Timon e Pumba.

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Caracois Back!

Pois, é verdade, o que é bom acaba depressa e eu voltei ontem da minha viagem, que se prolongou mais 3 dias em Lisboa. Não há palavras para descrever como foi bom e divertido, tenho pena de não ter durado mais uns diazitos.

Aconselho vivamente o mesmo roteiro que eu fiz: Portugal – País Basco (S. Sebastian) – Bélgica (Namur e Bruxelas) – França (Paris) – Portugal. Claro que podem não se divertir tanto como eu e os outros 44 que foram comigo mas a culpa é de quem não comentou o post anterior que ainda havia mesmo lugar.  

Mas pronto, agora que voltei e já matei saudades de casa e da família e já pus o sono em dia, vou fazer o mesmo com a leitura dos blogs.

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

1º post natalicio...

Alguém me explica qual é o objectivo da publicidade do Continente deste ano? Aquela que aparece o Pai-Natal a dizer que usa sempre o mesmo fato e que não corta a barba há mais de 80 anos?

É que se for dizer que o Pai-Natal é um grande badalhoco e que não aparece em público por causa do cheiro, conseguiram!

Ps: A Caracóis vai 5 diazinhos para a Bélgica e vai ficar sem net, roam-se de "inveija" que eu depois conto como foi :)
Algum candidato a vir na mala?

domingo, 27 de novembro de 2011

Alguém conhece uma bruxa?

Primeiro uma virose ataca o computador. Computador para arranjar e Inês sem net uns diazitos. Computador volta e…onde está o office? Computador de volta para a loja.

Depois o carro pára do nada, poucos dias depois de vir do mecânico. Vem o reboque e fico apeada à espera de boleia. Carro volta para a oficina.

Sem carro peço um emprestado ou então não podia fazer nada. Polícia aborda-me e pede “documentos da viatura se faz favor” e “o veículo tem a inspecção caducada”. Lá prometo que no dia seguinte vou ao posto da GNR com a inspecção em dia.

Dia seguinte carro avariado volta da oficina, já novinho, e quando eu me dirijo ao posto levar os documentos da inspecção do carro emprestado mais uma acidentezito. Inês bate contra o carro do “xô padre”.

Aparato na aldeia, Inês má da fita por bater com o carro no “xô padre”, INEM vem buscar uma velhota na mesma hora. Boato na aldeia “até veio o INEM para levar a moça”. Carro acabado de arranjar rebocado de novo porque nem andava e nem me safei da multa do carro que estava sem inspecção (pensamento positivo, a multa é ao proprietrio do veículo e não ao condutor)...

Mas esperem que ainda falta a cereja no topo do bolo…

Sexta a noite, saio com uns amigos, à boleia porque o carro não ficou sequer em estado de andar, e volto às 3.00h. Porta de casa fechada com chave por dentro, amigo da boleia já a andar para casa. Inês liga ao pai/mãe e “o seu saldo actual não lhe permite efectuar a chamada”. Inês bate a porta como uma desalmada, mas acaba por ficar na rua até as 6.00h, hora que a mãe acorda para ir fazer chichi e dá pela falta do rebento.
E tem sido isto… Alguém conhece alguma bruxa de confiança? É que eu começo a pensar que isto é sério…

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Só para avisar, ainda não morri. Depois passo aqui a explicar esta ausência toda.
Abraços

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Quem me manda ser boa?

Gostaria de deixar aqui a minha palavra de agradecimento aos senhores do modelo, ou continente, ou a merda que aquilo é agora, pela boa qualidade do papel de embrulho e da fita-cola que nos entregaram para nos escravizar. Tenho a dizer que já não posso ver popotas e tenho a ponta do dedo toda arranhada de tentar cortar a fita-cola.

Gostava também de agradecer ao senhor Belmiro pela pela garrafa de água, das pequeninas, porque das grandes já era pagar muito, que me ofereceu por eu estar três horas e meia, vou escrever de novo que podem não ter visto bem, três horas e meia, a embrulhar presentes num fim-de-semana em que os brinquedos estavam com 50% de desconto.

Deixo também aqui uma palavra de apreço àquela senhora que me levou um brinquedo extremamente fácil de embrulhar que ate me fez suar a embrulhar aquela porcaria e que no final disse “oh menina, dê-me uma folha de papel que eu embrulho em casa que isto está tudo mal embrulhado!” e dizer-lhe que se não estivéssemos naquele sitio alguém tinha ficado sem dentes, e não era eu...

sábado, 5 de novembro de 2011

As minhas unhas continuam inteiras!

Sei que estou a ficar doida. Na outra noite roí uma unha, mas toda, a ficar mesmo puqunina e fiquei mesmo chateada comigo. Porra Caracóis, já há quase 2 anos que não roías assim as unhas sua besta!

E fiquei chateada, acordei de mau humor e tudo. Sei que pode parecer fútil, mas gosto das minhas unhas e de as ter grandes e arranjadinhas, e acho mesmo que é a única, ou das únicas, futilidades que mantenho.

Depois no metro, sem querer, meti o dedo na escada rolante e, por sorte tirei a tempo de não me magoar. E que alegria quando olhei para o dedo e vejo a minha unha normal, quase saltei de felicidade, até olhei para os outros dedos todos, para ver se não havia nenhuma roída mesmo.

Depois lembrei-me que tinha sido só um sonho…

terça-feira, 1 de novembro de 2011

Coisas que adoro

Encontrar dinheiro em bolsos de casacos nos armários.
Eu sei que já era meu, mas sabe tão bem...

terça-feira, 25 de outubro de 2011

O meu novo laboratório

Pode parecer, mas ainda não estou louca. Hoje dei por mim na cozinha a tentar optimizar um protocolo experimental.

E agora perguntam vocês: Que merda é essa de tentar optimizar protocolos na cozinha?

E eu explico: Quando um cientista tem um protocolo experimental segue-o, como se fosse uma receita de culinária, e quando não funciona, tenta melhora-lo, assim como fazem os grandes chefes com as receitas… A cozinha é como se fosse um laboratório.

Então desta vez a Caracóis arranjou uma receita de pudim de chocolate. Na 1ª vez segui a receita e correu mal, saiu demasiado doce. Hoje troquei o tipo de chocolate por um mais amargo, diminui a quantidade de leite condensado e coloquei mais uma folha de gelatina para solidificar melhor.

Agora está no frigorifico e eu estou aqui à espera de melhores resultados que o primeiro.

E pronto, à falta de um laboratório melhor, fico com a cozinha…

Nota: e a cozinha tem a vantagem de depois se poderem comer os resultados.

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

"Francisco, a Vera Sílvia teve um acidente"

Eu fui a única pessoa a ouvir na telenovela nova da SIC que a VERA SÍLVIA teve um acidente?

Vera Sílvia, a sério? Vera Sílvia? 

Acho que com este nome também me metia a frente de um carro.

Este mundo está perdido… daqui a uns meses vai ser só Veras Sílvias por aí, ou não que ainda há muita gente com juízo…

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Coincidências?

Aqui na minha terra enterraram-se ontem duas pessoas.

Namoraram durante 9 anos, estiveram quase para casar. Por motivos que desconheço separaram-se e ele emigrou para França. Voltou casado com outra e seguiram vidas diferentes.

Morreram os dois no sábado de manhã, já velhinhos. Quase à mesma hora, diferença de minutos, sem um saber da morte do outro.

O padre queria fazer só uma missa e um funeral em conjunto, mas devido ao passado dos dois nem a filha dela nem a mulher dele autorizaram.

Eu gostava de saber mais sobre a história, mas aqui na aldeia é caso abafado…

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Qualquer dia mando processar a Maya!

Já não é nem a primeira nem a segunda vez que ela diz que as pessoas do signo de peixes vão ter um dia muito bom e eu tenho um dia de merda!!!

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

A estupidez do argumentista

Fui só eu que achei mesmo estúpido o fim da má da novela da sic?
Qual foi a ideia do argumentista de matar a má de uma maneira que o resto das pessoas não souberam? É que se repararem só o público é que soube como a Diana morreu realmente.
Eu se fosse a Diana Chaves, não tenho vocação para ser tão boa como ela nem tão enjoada, mas se fosse ia gostar de saber que ela morreu por ser estúpida. E ia rejubilar de alegria ao saber que morreu asfixiada num caixão.
Senhor argumentista, reveja aquele fim, se faz favor!

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Tempo trocado

Se eu acreditasse nessas coisas dizia que o S. Pedro anda bêbedo.
Pela primeira vez na minha vida fui há praia em Outubro e apanhei um dia melhor que durante todo o mês de Agosto.
Chegou o Verão!

sábado, 1 de outubro de 2011

Desaparecidos...

 Caros leitores, peço desculpa por já não postar há algum tempo, mas como não se tem passado nada de especial na minha triste vida, não tem havido material de escrita. Até hoje, claro.
Hoje a Rita, que para quem não sabe é a galdéria da gata, decidiu levar a prole dela para a casa ao lado da minha, pura e simplesmente porque lhe incomodava o facto do cão olhar para os gatinhos. Sim, o cão só olhava para os gatos e os cheirava, não lhes fazia absolutamente mal nenhum.
Até achei fofinho o instinto protector da gata, não fossem os bichanos já começarem a comer e estarem habituados com gente. Como eu sou daquele tipo de pessoa que arranja dono para os gatos, nem que sejam vinte, detesto quando eles desaparecem, e detesto mais ainda quando eles já tem 1 mês e estão a começar a comer porque eu sei que a estúpida da gata não tem leite para os manter gordinhos e bonitos.
Então achei por bem saltar o muro e invadir uma propriedade privada onde não mora ninguém, excepto no verão, para ir buscar os gatinhos.
E é isto, anda a Caracóis Dourados, aos 22 anos, 7 meses e 9 dias (anotem que eu quero o livro “Intermitências da Morte” de Saramago quando fizer 23 anos, 0 meses e 0 dias) a saltar muros, na fé de que uma pessoa que me veja a andar por lá a remexer em tudo à procura de alguma coisa acredite que eu ando mesmo atrás dos gatos e não a tentar assaltar a casa.
Ainda não os encontrei, hoje tive pouco tempo para fossar a casa mas amanhã avanço o muro de novo…

domingo, 25 de setembro de 2011

Alguém me pode dizer o que se passa? Parece que o meu blog é distribuidor de software malicioso...

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Ser estagiário

Outro dia li um texto sobre estagiários e lembrei-me de como é mau ser estagiário.
Primeiro estamos ali sem nos pagarem, tipo aprendizes, antes do 25 de Abril. Trabalhamos tanto ou mais que os outros, às vezes, para mostrar que somos capazes e merecedores de um posto de trabalho. No final há sempre uma alma que vai verificar o trabalho que fizeste, o que me enerva solenemente.
Somos infinitamente gozados e maltratados pelos colegas mais velhos. A mim mandavam-me todos os 15 dias à câmara frigorífica de -20º só para buscar uns tubos. E não era uma câmara em que só metes lá as mãozinhas, não, tinha que entrar lá dentro e ainda procurar a merda da caixa dos tubos. Parecia que a mudavam de sítio para se poderem rir mais de mim. Saía de lá com os pulmões quase em gelo e a orientadora com um sorriso de orelha a orelha do lado de fora.
Na hora de almoço é o estagiário que vai buscar o café para todos, mesmo que não queira café.
Quando já não temos nada para fazer naquele dia mas temos que cumprir os horários e, por isso só podemos sair às 18h e já estamos mais que fartos de olhar para o relatório final (o meu estágio foi curricular), caímos na tentação do facebook/msn/blogs. Estás na net, mas cheio de medo de ser apanhado sem ser a ler artigos relacionados com o teu trabalho. E mesmo que tenhas o “chefe”na mira, ele arranja maneira de te apanhar.
E para finalizar, por mais que te esforces, no final do estágio, és simplesmente substituído por outro estagiário. Para quê pagar-te se o outro que chega vai fazer o mesmo e de graça?

sábado, 17 de setembro de 2011

O meu Quarto de Banho

É engraçado como nunca damos valor ao que temos. Eu, pelo menos, confesso que nunca dou o devido valor ao meu quarto de banho… Até ao dia em que fico acampada mais de três noites.
E isto porquê? Porque a Caracóis sofre da síndrome de não conseguir cagar num quarto de banho público. Já na casa de amigos é difícil, só mesmo em caso de necessidade absoluta, quanto mais num WC público…
Mas a melhor situação foi no ano em que fui morar sozinha. Nas duas primeiras semanas era horrível, um sentimento de que não estava na minha casa invadia-me e impedia-me de defecar. Ou seja, andava inchada até ao fim de semana e só cagava quando chegava a casa, mas depois lá me habituei.
Em casas de banho públicas já é completamente impossível, mas completamente! 
É um sentimento de falta de privacidade tremendo, além de normalmente serem tão minúsculas e cheirarem tão mal que o único desejo de uma pessoa é sair dali o mais rápido possível. E nem vou comentar quando, ao invés de uma sanita, me deparo com uma latrina, que para quem não sabe são aqueles buracos no chão com apoio para os pés, ou mesmo sem apoio.
E é isto, foi extremamente bom voltar a casa e reencontrar a minha casa de banho, a minha sanita - que juro, quase me abracei a ela - e a minha privacidade.
E banho de água quente? Um luxo, um luxo!

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Indignação

Ultimamente tenho notado que cada vez mais jovens dizem que não ligam à política e que nem vão votar, e dizem isto com orgulho, como se isso fosse uma opção inteligente.
E eu juro que não entendo isto. O voto é a arma mais forte de um povo. Se não estamos bem com o governo que temos, qual a maneira mais fácil que temos de demonstrar isso? O voto.
A abstenção não é mais nada do que dizer “eu estou bem, pode continuar assim” e essa não é a realidade do nosso país. Não entendo quando, sem sequer ler as propostas e os programas apresentados pelos partidos políticos dizem que “são todos iguais”. Isto é o que eles querem que acreditemos, que tanto vale um como outro, mas não é assim. Abram os olhos!!!
Nós, o povo, não estamos bem, e não é calados, como pede o senhor primeiro-ministro, que devia ter vergonha no focinho, que vamos resolver a situação.

Não tenho bem a certeza, acho que já deixei aqui este texto, mas vou deixar de novo:
O Analfabeto Político 

O pior analfabeto é o analfabeto político. Ele não ouve, não fala, nem participa dos acontecimentos políticos. Ele não sabe que o custo de vida, o preço do feijão, do peixe, da farinha, do aluguel, do sapato e do remédio depende das decisões políticas.
O analfabeto político é tão burro que se orgulha e estufa o peito dizendo que odeia a política. Não sabe o imbecil que, da sua ignorância política, nasce a prostituta, o menor abandonado, e o pior de todos os bandidos, que é o político vigarista, pilantra, corrupto e lacaio das empresas nacionais e multinacionais.
Bertolt Brecht

terça-feira, 6 de setembro de 2011

A Bandeira Comunista

Foi como se não bastasse
tudo quanto nos fizeram
como se não lhes chegasse
todo o sangue que beberam
como se o ódio fartasse
apenas os que sofreram
como se a luta de classe
não fosse dos que a moveram.
Foi como se as mãos partidas
ou as unhas arrancadas
fossem outras tantas vidas
outra vez incendiadas.



À voz de anticomunista
o patrão surgiu de novo
e com a miséria à vista
tentou dividir o povo.
E falou à multidão
tal como estava previsto
usando sem ter razão
a falsa ideia de Cristo.


Pois quando o povo é cristão
também luta a nosso lado
nós repartimos o pão
não temos o pão guardado.
Por isso quando os burgueses
nos quiserem destruir
encontram os portugueses
que souberam resistir.


E a cada novo assalto
cada escalada fascista
subirá sempre mais alto
a bandeira comunista.

José Carlos Ary dos Santos.

terça-feira, 30 de agosto de 2011

De partida para a Terra dos Sonhos

Pois é caros leitores, aqui a Caracóis vai mais uma vez à Festa do Avante!

Eu sei que ainda é terça e que só vou na sexta, mas já ando louca…

As jornadas de trabalho para a construção da Festa foram espectaculares e a Festa, como sempre, vai ser mais espectacular ainda.

Já ando a escolher os concertos, debates e peças de teatro que quero ver (podem espreitar aqui)e a tentar conjugar com os turnos que tenho. Sem contar, claro, com as feiras do livro e do disco, fazer slide por cima do Tejo, ver o pavilhão central e o bienal de artes plásticas, o espaço ciência, o espaço internacional e o pavilhão da mulher, que esses não têm horário e estão lá sempre à disposição.

Claro que o espaço de Braga também não vai ficar sem uma visita, e espero poder passar também pelos outros distritos quase todos. E como não podia deixar de ser, o espaço mais querido da Festa, a cidade da juventude, vai contar também com a minha presença.

Este ano quero dançar as Carvalhesas todas, participar no desfile e ouvir o comício, divertir-me e viver a Festa em toda a sua grandiosidade.

Vão ser mais três dias na Quinta da Atalaia, na Terra dos Sonhos, na Festa do Avante!

domingo, 28 de agosto de 2011

Preciso de férias das férias dos outros!


Eu sei que sou a única que não trabalha nem faz um cu da vida e por isso estou sempre disponível durante as férias de toda a gente. Mas ou param de me convidar para tudo o que existe ou eu vou morrer este verão.

A sério, já não aguento mais praia, rio, shoping, cafezinhos, churrasco, karaoke, tardes wii, discotecas, festas da espuma, das flores, dos santos da aldeia de não sei quem… Eu sei que digo sempre que sim, que vou, que posso, mas eu também Preciso de Férias!

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Como ficar doente em três horas


Caracóis antes de sair de casa "Está fresquinho o tempo, vou buscar um casaco"

Caracóis chega ao guarda-roupa e "Hum, não tenho nenhum que combine com esta camisola e ela é tão gira que não vou mudar agora... Afinal também não está assim tanto frio..."

Caracóis sai a porta e "porra, fazia jeito o casaco... Mas também é só até ao café, depois entramos e lá dentro já está quentinho"

Caracóis chega ao café e onde é que está toda a gente? Na esplanada, claro!

Caracóis acorda no dia seguinte, mais morta que viva, rouca, ranhosa e cheia de dores de cabeça.

terça-feira, 23 de agosto de 2011

Tão querida que ela é...


(no carro)

Mãe: Mete a língua de fora e começa a babar.
Eu: hum?! Porquê?
Mãe: vou estacionar no sítio dos deficientes…

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Eu ando a ser ameaçada pela TMN!


Eles comem-me o dinheiro, parece que se esfuma em meia dúzia de mensagens ou num telefonemazito para outra rede. E ainda têm a lata de mandar mensagens à meia-noite e meia, hora que uma pessoa normal já deve estar a dormir, a dizer que se não carregar mais dinheiro me cortam as comunicações.

Cambada de gatunos!!!

terça-feira, 16 de agosto de 2011

A minha gata é uma máquina de fazer gatinhos!



E o que eu adoro deitar-me com ela no sofá, pôr-lhe a mão na barriga enorme e sentir os bichinhos todos a mexer lá dentro…


quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Não, não e não!


Eu sou daquele tipo de pessoas que não sabe dizer que não. É horrível, eu nunca digo que não a nada. Se me convidam para sair, para uma festa, para a praia, eu digo sempre que sim, mesmo estando a morrer de vontade de ficar em casa a vegetar.

Mas nestas situações até acaba por não ser muito preocupante, até porque acabo sempre por me divertir muito. O pior são mesmo aquelas situações do “emprestas-me um livro/ CD/ qualquer merda?”. É que eu não tenho coragem de dizer que não, mas sei que nunca mais vou ver a coisa que acabei de emprestar.

E é por isso que detesto quando me pedem livros em minha casa, porque os tenho ali à mão e vou ter que os emprestar. Se não for em minha casa não há problema, acabo sempre “inconscientemente” por me esquecer de os levar.

É isto e velhotas nos supermercados que pedem para passar à frente na fila porque só levam um pacote de bolachas Maria. Estou eu ali há meia hora na fila, cheia de pressa, e a velhota, porque só leva uma ou duas coisinhas pede para passar a frente. No meu cérebro ecoa a frase “Não caralho!!!” mas faço o meu maior sorriso e digo “Sim, pode!”. E acabo por ficar mais meia hora na fila porque a velha se põe a falar com a empregada da caixa e a fazer perguntas da família e do cão.

Enerva-me ser assim, tenho que aprender a dizer NÃO. Próxima velha que me aparecer no Modelo só para passar as tena lady vai ter que esperar pela vez!

E sim, eu sei que estou um bocado malcriada, mas isto enerva-me mesmo...

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

As crianças são fantásticas


Ontem disse ao meu irmão, de 9 anos, que o Mister Bean teve um acidente de carro.
Sabem qual foi a resposta dele?
“Pois, não admira nada, da maneira que ele conduzia já se sabia que algum dia ia dar mal. Até metia as mudanças com uma corda e prendia as malas a passar outra corda a volta das portas…”

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Famílias grandes

Estás a ver aquele gelado que deixaste no congelador para comer daqui a 10 minutos? Boa sorte….

Pedido especial

Eu queria pedir aos indivíduos que têm vindo aqui parar à procura do contacto da D. Noémia (A vidente que foi ao Boa Tarde) que não me lancem bruxedos por eu não ter acreditado em nada do que aquela senhora/vidente/bruxa/curandeira ou o que for disse.
Além disso não pega porque eu também não acredito em bruxedo, vai ser tempo perdido e dinheiro mal gasto...

terça-feira, 2 de agosto de 2011

Acreditar em espiritos

Hoje à tarde na SIC, mais propriamente no programa Boa Tarde, apresentado pela tia Conceição Lino, falaram de espíritos.

Eu não acredito e não compreendo muito bem as pessoas que acreditam, principalmente as mais jovens. Talvez por ser mais ligada às ciências e achar que há uma explicação para tudo, em alguns casos ainda não descoberta, mas que não tarda muito a saber-se.

Só comecei a ouvir o que diziam quando já estava uma senhora, já de idade, a contar a história de uma amiga que tinha sido possuída por um “magano” (ler com aquele sotaque alentejano fofinho).

Juro que não sei porquê, mas pelo que ouvi o que a amiga dela teve primeiro foi um inicio de depressão “fechou-se em casa e já não visitava tanto as amigas” e depois a senhora apresentou um quadro de epilepsia “primeiro parecia um corpo morto, depois tremia toda e não conseguia controlar o corpo”. Para mim, isto não é nem nunca foi um problema para ser resolvido por bruxas ou videntes, ou lá o nome que quiserem ter. Isto é uma doença que tem um nome, epilepsia, e que pode ser tratada.

Mas a melhor parte do programa foi no final, uma vidente que não cobra pelas consultas e que disse esta frase “já o meu pai dizia que há-de vir o tempo em que vão ser os mortos a matar os vivos. E está-se a ver muito agora” 

Já há muito que não me ria tanto com um programa deste género, mas acreditem que valeu a pena. Assim como ir até ao site do programa a procura do video e ver comentários deste género:



desde ja parabéns pelo programa...... sou de peniche tenho 31 anos e em garoto fiz o chamado pacto com o diabo....desde entao a minha sorte mudou ja fui a varias cartomantes ..mas todas dizem o mesmo k para me livrar disto so com varias rezas e todas me pedem balurdios de dinheiro por isso nao sei se e verdade ou mentira mas k sinto
muitas das coisas k dizem sinto gostava de saber se a senhora noemia pe pode ajudar visto ser de borla ..muito obrigado




Ola boa tarde,
Também gostava se possível de saber os contacto da Sra. Noémia, pois depois ouvir a o vossa convidada fiquei a perceber que algumas coisa "paranormais" podem ter uma razão e esplicaçao ..
Cumprimentos



Sempre que alguém me tenta convencer que os espíritos existem e essas tretas todas, parece-me que me descrevem um quadro clínico de epilepsia ou de outra doença de ordem psicológica. E eu tenho que me rir, não consigo mesmo controlar. Parece-me inconcebível que em pleno século XXI ainda haja quem acredite em demónios e espíritos. Mas quê? Andam a ver muitas series e livros de vampiros? Ou é a outra, em que a gaja fala com fantasmas e ajuda-os a encontrar a luz? Minha gente, isso é ficção!

É oficial...

...aqui por estes lados o Verão tirou férias

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Mais um bocado e tenho o canil em casa

Tenho um novo hóspede aqui em casa, o Hulk. O Hulk é um Basset Hound enorme, de um ano e meio. Tem umas orelhas enormes, baba-se muito, adora acordar-me de manhã com uma lambidela, quase me faz cair todos os dias ao passar por mim a correr, leva-me de arrasto sempre que o vou passear e já me rebentou um par de chinelas porque queria ir à água na praia. O senhor Hulk adora dormir, no sofá, na cama, em cima da Caracóis…tanto faz o sítio.
No inicio não se dava muito bem com o Aleixo, mas agora já são amigos e até já é o pequeno que morde no grande. Já a Rita, como é óbvio, não gostou muito da ideia de ter um cão daquele tamanho em casa. Desertou a bichinha, só aparecia no quintal, nas horas de comer. Pedia mimo, colo, e depois de estar um bocadinho comigo ia embora outra vez. Agora já entra de novo em casa. Bufa ao Hulk e fica muito quieta a minha beira, mas já não foge.
A questão agora é se o Hulk fica ou não aqui em casa.
O Hulk foi comprado ainda pequenino por um casal. Foi separado da mãe, dos irmãos e da família que conhecia. Passou a morar com esta nova família e habituou-se a eles. Era mimado e acarinhado e tinha tudo o que queria.
Os novos donos do Hulk chatearam-se e acabaram por se divorciar. O Hulk, talvez por ser uma recordação daquele casamento já não era bem-vindo nem na casa de um nem na casa do outro. Novamente o cão ficou sem família.
Arranjaram novo dono, uma jovem amiga do casal. Já estava habituado à nova dona e à casa quando esta decide que vai para a universidade. Para poder estudar, a jovem tem que morar num apartamento onde não pode ter o animal.
Arranja-se então novo dono para o Hulk. Desta vez uma família grande, que já tem um cão e uma gata. Depois de saber a história do Hulk, os pais da Caracóis, tão moles como ela, ficam com o cão uma semana “só para ver se ele se habitua à casa, à gente e aos outros dois bichos…”
Bem, é complicado ter um cão grande, que suja tudo, que parte coisas, que é preciso passear todos os dias e tem a força de um touro e que ainda não se dá nada bem com a minha Rita… Mas é ainda mais complicado dizer que não ficamos com o cão e que ele vai ter que ir para outra família.

sexta-feira, 29 de julho de 2011

Eu quero...

um emprego...
trabalhar...
poder dizer mal do meu patrão e da colega ranhosa...
ter que me deitar cedo porque "amanhã vou trabalhar"...

terça-feira, 26 de julho de 2011

Como fazer a Caracois sentir-se burra?

Saíram ontem os resultados da entrevista a que fui.
Das 6 pessoas que se deram ao trabalho de se deslocar à entrevista, fiquei em quinto.
O júri decidiu mostrar todas as classificações numa acta que enviou para todos os candidatos. Primeiro deram classificação de 2 à minha licenciatura, numa escala de 0 a 5. Ora bem, numa escala de 0 a 5, 2 é negativa, mas adiante que este ainda não foi o pior.
 Na etapa seguinte, experiencia laboratorial, tive a grandiosa classificação de 1, também numa escala de 0 a 5. 1 É miserável?
O requisito seguinte seria então comunicações em congressos. Aqui a minha classificação foi de 0. Se 1 já é miserável…
A classificação da entrevista foi de 5. Pois, eu também não tinha reparado que desta vez a escala tinha mudado… Agora era de 0 a 10.
Concluindo, de 0 a 25, a minha classificação foi de 8. Se já de 0 a 20, 8 é péssimo, de 0 a 25 é chamar-me burra… Sinto-me mesmo bem a olhar para aqueles resultados

A minha vida as vezes parece um filme...

Sabem quando conhecem uma pessoa e ainda não tem nada com ela mas sabem que isso não deve tardar? E se entretanto aquele rapaz podre de bom, a quem vocês quase não conseguem resistir, vos propusesse alguma coisa?
Seria uma traição ou ainda não?
E se esse rapaz podre de bom tivesse namorada e mesmo assim vos propusesse alguma coisa, sentiam peso na consciência ou o problema era dele e da namorada?
Bem, estou com problemas sérios…

terça-feira, 19 de julho de 2011

Que raio de tempo!

Queria aqui pedir publicamente ao Senhor S.Pedro que se decida! Ou é Verão ou Outono, agora uma mistura dos dois a meio de Julho não...

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Sinto-me tão burra!

Sinto-me tão burra...
Eu andei a estudar e a ler artigos em inglês para a entrevista (ainda por cima percebo tanto de inglês como de plantações de camélias no Irão) e estava tão entusiasmada que nem dormi direito de noite.
Gastei 8 euros em viagens, andei a passear no Porto com as minhas olheiras fantásticas, quem me via na rua quase podia jurar que sou vítima de violência doméstica... Ainda por cima fui de tacões, só deus e quem me viu sabe como ando bem naquilo, porque "ai, parece mal ir de sapatilhas a uma entrevista" e ainda hoje me doem os pés.
E isto tudo para a gaja do júri me dizer que há candidatos com mais experiência que eu, como se eu não soubesse que não tenho experiência nenhuma, mas que ficam com o meu currículo e com o contacto caso haja desistências.
Apetece-me matar os outros candidatos!!!

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Estou a stressar e acho que vou morrer durante a noite...

Tenho quase a certeza que a gaja do júri me vai perguntar alguma coisa que eu não sei. Ainda por cima é fantástico por o nome dos outros candidatos no Google e descobrir que pelo menos um deles teve 20 (numa escala de 0 a 20) em experiencia geral de laboratório nos resultados de uma bolsa de investigação aqui há uns meses.
Voluntários para dar uma carga de porrada a esta pessoa antes da entrevista de amanhã, de maneira que ele tenha mesmo que faltar?

sexta-feira, 8 de julho de 2011

Estou extremamente feliz!!!

Fui chamada para a minha primeira entrevista de emprego :)
Não sei o que dizer, o que vestir, não percebo nada das técnicas que pedem nem sei onde fica o edificio onde é a entrevista. Só sei que vou e que até lá me vou matar a estudar sobre o tema porque existe uma esperança de ficar com a bolsa de investigação e porque quero mesmo isto!
Sei que ninguém quer saber disto, mas tinha que partilhar porque estou extremamente feliz!
Afinal de contas pode ser desta que me torne uma biotecnologa a sério :)

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Só reparei hoje!

O que se passou com aquelas pessoas que no final da extração das bolas dos jogos da Santa Casa cantavam o resultado?
Hoje vi a extracção das bolas do totobola ou totoloto, já nem sei, e senti falta delas. Aquele grito dos "deeeeeez miiiiiiiiiiiiiiil euroooooooooos" seguido de "cinco miiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiil contooooooos" ou o "doze mil, quatrocentos e cinquenta e três"
E a Cerenela Andrade também não estava a apresentar. Cai de queixo, foi há muito e eu é que não tenho visto a RTP

terça-feira, 5 de julho de 2011

O baile de finalistas do 9º ano

O meu primo acabou agora o 9º ano e fizeram lá na escola um baile de finalistas. Como ele tem passado os dias aqui em minha casa e estava no meu computador tirou as fotos do baile para uma pasta e pediu-me para não apagar que no dia seguinte trazia uma pen. Até aqui tudo bem, mas o rapaz caiu na asneira de dizer “mas não vás lá ver porque tem coisas que não são para a tua idade”.
Bem, quando um pirralho de 15 anos, especialmente o meu primo, me diz isto eu tenho que me rir, mas nem liguei muito. Até ao momento em que a net foi abaixo e eu, sem nada para fazer e movida pela curiosidade abri a pasta.
Juro que passei metade da tarde a rir!
O baile foi durante o dia, com as persianas fechadas para ficarem no escuro.
A maravilhosa roupa formal, no caso masculino com a toilette constituída por calças de ganga e camisas aos quadrados abertas a mostrar a t-shirt com uma caveira ou semi-abertas até ao umbigo a imitar o Michael Carreira. No caso feminino um vestido de praia e uns ténis, havendo pelo menos uma de calças de ganga e outra com uns sapatos castanhos semelhantes a pantufas.
Rapazes e raparigas a dançarem separadamente, sempre em grupos de indivíduos do mesmo sexo como se os outros tivessem peçonha.
 A decoração fantástica da bola de espelhos, sozinha colada ao tecto da sala de convívio.
A funcionária D. Maria a tomar conta dos meninos.
O Dj no guichet das senhas para a cantina.
A mesa dos sumos, onde se encontravam garrafas de Sumol, coca-cola, 7up, iced-tea e coisas do género. E foi aqui que eu percebi o porquê de não serem fotos para a minha idade. O puto andou a vangloriar-se da enorme bebedeira e das bebidas brancas que, à socapa dos professores e funcionários conseguiram introduzir no baile…
Eu podia ser boazinha e fazer de conta que não vi as fotos, mas foi impossível não me rir da cara dele no dia seguinte.

segunda-feira, 4 de julho de 2011

Fui só eu que não ouvi?

Alguém ouviu falar em algum imposto sobre o subsidio de natal durante a campanha eleitoral ou foi só a mim que falhou essa parte?
É o que dá eleger um governo quando as únicas medidas que apresentam são a implementação do PEF (Pacto para a Estabilidade Fiscal) sem sequer explicar que merda é essa...

segunda-feira, 27 de junho de 2011

Desintoxicação de telemovel

Estou a fazer uma “desintoxicação de telemóvel” porque a TMN descobriu que eu sou uma caloteira que só carrega o telemóvel quando o cortam.
 Primeiro deixo passar o prazo, mas como ainda recebo chamadas e mensagens não me incomodo, depois eles notam que eu estou a abusar e cortam-me mesmo o telemóvel.
Desta vez deixei passar o prazo no dia 18 e no dia 21 eles cortaram. Desta vez como andava sem tempo e sem paciência fiquei 2 dias sem telemóvel. Foram dois dias chatos, olhava para o ecrã e dizia “fogo, ninguém me liga…” mas depois passou e apareceu a sensação de liberdade.
E descobri que é fantástico andar sem telemóvel. Não me sinto obrigada a responder a mensagens sem jeito nenhum, aliás, nem as recebo, não tenho que dizer onde estou nem a que horas chego a casa, não tenho que atender pessoas chatas porque elas nem sequer me conseguem ligar, ninguém me pode cravar para favores. E o melhor de tudo é que quando me perguntarem “então, que se passa com o teu telemóvel?” posso culpar a TMN…
Mas sei que estou a ser irresponsável e por isso amanha carrego o telemóvel (não tivesse eu o número nos currículos que mando e a TMN perdia a cliente…).

quarta-feira, 22 de junho de 2011

Aleixo

Este é o Aleixo, o novo hospede de casa... A Rita não gosta lá muito dele, mas pronto...

Digam lá que não é parecido com o urso Bruno Aleixo!

"Eu quero é ser presidente da assembleia!"

Ouvi esta música hoje de manhã na Comercial. não sei quem foi o autor de tão maravilhosa letra, mas tinha mesmo que partilhar...
Podem ouvir Aqui

VOTAR
Original: Voar (Tim)
Eu queria ser Presidente
O meu país não deixou
Quis ao menos ir à 2ª volta
O Cavaco não deixou

Depois jurei que nunca iria aceitar
Qualquer cargo partidário
Fechei os olhos e acabei por fazer
Exactamente o contrário

Oh meu Passos Coelho
Afinal mudei de ideias
Faz-me ser Presidente
D'Assembleia

Fui notícia em todo o Mundo
Por estar na lista do PSD
No Facebook todos me perguntavam
'Oh Nandinho, porquê????'
Tive vontade de esclarecer
Então fui à RTP

Oh senhora do Prós e Contras
Ser deputado não é minha ideia
Eu quero é ser Presidente
D'Assembleia
Acordar e ir para a votação
116 garantem minha eleição
Votar em mim...votar Nandinho... votar... votar...

Não passei! Não passei!
Voltar pra nova votação¿
Fazer figas e ter fé na coligação
Votar em mim, votar VÁ LÁ!!... votar, votar.
Não passei! Não passei!
Não passei.

segunda-feira, 20 de junho de 2011

A solução para todos os problemas

Caro leitor tem problemas de qualquer espécie? A resposta a todos os teus problemas reside numa simples chamada para o Professor Cassi!

Grande Cientista espiritualista Este senhor não é um preguiçoso qualquer como a maioria dos bruxos que por ai anda. Note-se que é um trabalhador que tem não uma, nem duas, nem três profissões mas sim quatro! Ah pois, em tempos em que, pelo menos para mim, está difícil arranjar emprego, até agora este senhor já é professor, astrólogo, cientista e espiritualista.
Africano. Claro está que se for por exemplo alemão ou holandês é decididamente um burlão! É pré-requisito para exercer em conjunto as profissões de professor, cientista e espiritualista ser africano e aqui não há volta a dar. É discriminatório, mas tem mesmo que ser.  
O Professor Cassi não é um qualquer, ele tem experiência adquirida em centros especializados em casos difíceis de resolver. Não sei que centros são esses, mas por agora só me ocorrem manicómios, centros de recuperação de toxicodependentes e hospitais.
Vamos agora ver os casos em que ele presta auxílio:
Juntar dois amores separados em menos de 5 dias com resultados 100% garantidos. É raptor, ele sequestra a pessoa que nós queremos e trá-la para o pé de nós. E é dos bons, 5 dias é rápido!
Negócios. Nova profissão adquirida, consultor financeiro, passa agora para 5 profissões. Ou 6, criminoso conta?
Inveja e mau-olhado. É bruxo agora. Já vão 7.
Saúde e impotências sexuais. Agora também é médico. Eu não falei em hospitais lá em cima? Pois, 8 profissões já!
Mas aqui já noto novamente o preconceito a actuar. Primeiro isto é uma coisa só para africanos, agora esquecem as frígidas com falta de apetite e só tratam a impotência…
Doenças espirituais. Ouve vozes? O professor Cassi cura! Eu não avisei que ele trabalhou em manicómios?
Justiça. Com os magistrados a copiar e passarem na prova na mesma com um 10, não me admirava nada que o Professor Cassi também conseguisse. Já conta 9 profissões!
Vício de droga, tabaco e álcool. Eu bem falei nos centros de recuperação…
Lê a sorte, dá previsão de vida e de futuro. Ele já tinha referido que era astrólogo. É coerente. E agora nem venham pôr a coerência deste senhor em causa com o argumento “ah e tal, ele fala em Deus mas também faz Vudu!”. Ele não especificou em que Deus falava.

Este mestre dos 9 ofícios é um dos melhores do país. Com um currículo destes acredito piamente! Faz trabalho à distância, não carecem de se deslocar que ele ajuda na mesma, o Professor Cassi compreende que os utentes dele também têm problemas (nomeadamente psicológicos). E folga ao domingo. Também com um horário de 24 horas diárias de segunda a sábado, tem que descansar o senhor!
Para evitar reclamações e porque o Professor Cassi também compreende que a falta de dinheiro é um problema que assola grande parte da população podem pagar só no final. Afinal ninguém vai ficar a dever a alguém que faz vudu…
E onde podem encontrar o Professor Cassi? Ora claro está, no Largo Sr. dos Aflitos. Deliciosamente coerente!

sábado, 18 de junho de 2011

Gatinhos II

Como tinha dito aqui a minha gata teve gatinhos. Desta vez ficaram mais tempo em casa do que o que deviam e eu fiquei a gostar mesmo muito de todos e foi muito difícil separar-me deles. Não gosto de me afeiçoar tanto aos animais porque depois custa-me mesmo muito entregá-los aos novos donos.
Mas o mais difícil foi ver a Rita (a gata) a miar como uma desalmada no dia a seguir a ter sido dado o último filhote dela...Mas tem que ser, senão tinha um gatil em casa.
Ficam aqui algumas imagens dos gatinhos com dois meses para verem como são bonitos e para verem a evolução dos bichinhos :)


terça-feira, 14 de junho de 2011

O professor de história do 7º ano

Ontem estive à conversa com um professor de história do secundário e acabei por ir dormir a tentar lembrar-me dos meus professores de história.
E, como não podia deixar de ser lembrei-me da professora de história do 7º ano, a “australopiteca”. Todos os professores de história do 7º ano são conhecidos pelos alunos por “australopitecos”, é inevitável. Um professor que diga pela primeira vez “a forma mais primitiva do ser humano é o australopiteco” e mostre uma imagem de um australopiteco pode considerar como direito adquirido o apelido Australopiteco. Até porque um aluno que vê a imagem pela primeira vez numa aula de história só tem lá um adulto na sala a quem comparar o australopiteco…
Este apelido pode ter uma duração muito variável: Ou esse professor muda de escola e na escola nova nunca mais fala em australopitecos, ou deixa de dar aulas ao 7º ano na escola em que se encontra e espera que todos os alunos de quem foi professor do 7º ano de história saiam da escola sem passar a mensagem às turmas seguintes, o que raramente acontece. Mas na mente de alguém vão ser sempre relembrados como o australopiteco.
De qualquer forma, se forem professores de história do 7º ano esqueçam o vosso nome a partir do momento em que digam a palavra “australopiteco” perante uma turma de adolescentes que nunca ouviram falar em tal.

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Falta de sono e sonhos estranhos

Ando com os sonos todos trocados… ultimamente só durmo de manhã e passo a noite toda em claro. Adormeço ai as 5h ou 6h e só acordo ao meio dia.
Mas juro que tenho as manhãs mais animadas do mundo! Já andei com um desconhecido numa mota que andava debaixo de água e que tinha um autoclismo na parte de trás para despejar a água que entrava enquanto a mota atravessava um lago. Já salvei gafanhotos mágicos de monstros. Já andei 7km a pé para tirar fotocópias a um desenho de uma matrioska e fui presa porque no trajecto parti uma garrafa de uma bebida rara e milagrosa. Já morei numa manada de mamutes, aliás, eu era um mamute… E eu juro que nunca me droguei a sério.
De modos que ando assim, passo a noite acordada e sem sono e a manhã a sonhar com coisas estúpidas e acordo um bocado cansada. A única parte fixe é que me consigo lembrar dos sonhos parvos que tenho e posso sempre utiliza-los como histórias infantis para o meu irmão. Acho que vou traumatizar o miúdo…
Aceitam-se sugestões para acabar de vez com a falta de sono a noite e sonhos estranhos, desde que não passem por tomar comprimidos para dormir.

sexta-feira, 10 de junho de 2011

A minha irmã

Sabem aquele tipo de mito urbano que fala de pessoas que quando vêm um vídeo a que acham piada no youtube o tem que ver 83 vezes seguidas, continuam a rir-se de tudo e tem que mostrar a toda a gente? Existem essas pessoas. Eu tenho um exemplar em casa!
A minha irmã vê uma porcaria de vídeo, que pouca piada tem, obriga-me a ver o vídeo e ri-se de todas as vezes que vê, mesmo sabendo o que vai acontecer, o minuto em que vai acontecer, o tempo que leva a acontecer, as falas de cor e tudo, basicamente ela sabe o vídeo todo, do inicio ao fim.
E isto enerva-me profundamente porque além de ser obrigada a ver o vídeo pelo menos duas vezes, porque ela mete em replay, tenho que o ouvir ai umas 82 vezes, a primeira ela vê sozinha…

quinta-feira, 9 de junho de 2011

O que queres ser quando fores grande?

Quando somos pequenos toda a gente nos pergunta “O que queres ser quando fores grande?”
Quando somos mais novinhos a resposta é quase sempre alguma coisa impossível, depois mudamos conforme os dias, o humor e conforme a moda. Depois crescemos mais um bocadinho e somos influenciados pelas pessoas com quem convivemos. Mas não somos influenciados pela profissão delas, somos influenciados pela personalidade delas.
Se conhecemos uma cabeleireira bem-disposta e de quem gostamos, não interessa que nem gostemos de mexer em cabelos ou de moda, queremos ser cabeleireiros. Se sabemos que um futebolista ganha milhões, nem nos interessa se é feliz ou se nós nem gostamos muito de correr atrás de uma bola, queremos ser futebolistas.
Eu não cheguei a passar por esta fase, queria ser veterinária já desde a escola primária. Isto sem nunca sequer ter conhecido uma veterinária nem o trabalho feito por estes profissionais. Só comecei a questionar-me acerca dessa convicção quando terminou o 12º ano e quando ia concorrer à universidade.
Sempre gostei muito de animais, mas gosto deles quando estão contentes e aos saltos, não de animais doentes e que nem se podem mexer muito. Depois lembrei-me que gosto muito mais de animais pequenos como gatos e cães e não de vacas, porcos, cavalos e por ai fora, mas que um veterinário tem que saber tratar de todos, o meu medo de cobras, o não querer passar a vida enfiada numa clínica onde me levam animais a morrer. E depois surgiu também o medo de deixar morrer um animal ou de ter que abater um, pior, o medo de ter que contar a uma criança que o seu amigo tinha morrido…
Então, ali, naquela mesa de café com o livrinho azul dos cursos à frente, mudei completamente o meu rumo e passei por essas fases todas. Primeiro não estudar mais e ir trabalhar, depois enfermagem, direito, biologia, criminologia, engenharia civil, educadora de infância, professora de ciências ou matemática, música… A minha mente fervilhava de ideias e enquanto esperava por um café imaginava-me em qualquer uma dessas profissões.
Mas depois voltei a mim e a minha curiosidade falou mais alto e, dentro do ramo das ciências, claro está, escolhi descobrir. Descobrir o porquê de as coisas acontecerem, o porquê de existirem, como são feitas, descobrir soluções para melhorar o mundo e simplificar a vida. Decidi ser cientista! E mesmo não havendo um investimento muito grande por parte do nosso país na ciência, acho que escolhi bem.
Pelo menos a ideia de ser veterinária passou-me e quando olho para trás não me arrependo nadinha, ainda ontem fui levar o meu cão a apanhar uma vacina e até para o segurar enquanto o veterinário espetava a agulha me custou.

quarta-feira, 8 de junho de 2011

Mudam-se os tempos... e a felicidade?

Quando eu era pequena e andava na escola primária ia e vinha a pé para casa, a distância não era muita, ai uns 2 km, e éramos muitas crianças a ir. Íamos todos juntos, na brincadeira e na conversa. Andávamos, corríamos e saltávamos pelos caminhos, roubávamos flores dos jardins, falávamos com as velhotas que apareciam e sabíamos os nomes de todas…
No intervalo do almoço voltávamos juntos para casa e depois de almoçar íamos pela casa uns dos outros até estarmos todos os que tínhamos vindo para voltar para a escola. Às 15.30h a campainha tocava e voltávamos para casa outra vez, juntos, na brincadeira e na conversa. E como era cedo, fazíamos os deveres a correr para voltarmos para a rua ou para a casa de algum, ter uns com os outros e divertirmo-nos. E éramos felizes assim!
Agora já não é nada assim. As crianças parecem muito mais tristes e isoladas. Vejo isso pelo meu irmão e pelos amigos.
O efeito Maddie levou a que os pais os vão levar e buscar à escola de carro. Quando saem, às 17.30h, por causa das unidades curriculares extra de música, inglês e informática, vêm directos para casa e já não põe mais os pés na rua. Fazem os deveres e sentam-se em frente a uma televisão, um computador ou a uma playstation.
As crianças de hoje mal conhecem os vizinhos e os caminhos do sítio em que vivem, não brincam nem convivem uns com os outros, não se divertem tanto, não fazem aquelas traquinices que nós fazíamos.
Mas o que me deixa mais triste é que elas não o fazem porque não têm oportunidade. Os pais tornaram-se protectores demais, a escola ocupa-os horas demais (não estou a dizer que as unidades curriculares extra não façam falta, mas das 9h às 17.30h não parece tempo demais?), as actividades de fim-de-semana prendem-nos, o “não fales com estranhos” fazem-nos fugir das velhotas que só lhes querem perguntar o nome…
Sou eu que estou passada, ou os tempos de hoje não deixam as crianças serem felizes? Como é que eles vão ser adultos normais?

terça-feira, 7 de junho de 2011

Monitorização de um SBR/frasco de merda

Como já tinha dito aqui  no blog, no 3º ano, a minha professora favorita, de um modo totalmente aleatório, e ai de que diga o contrário, deu-me como trabalho do semestre monitorizar um SBR (Sequencing Batch Reactor). Basicamente é um reactor anaeróbio para produção de biogás.
Para quem não está muito interessado na base científica da coisa, um SBR é um frasco com merda aquecida e fechado.
Recebemos só o material, e três garrafões de merda, um de galinha, um de vaca e outro com as lamas anaeróbias, basicamente lama de ETAR, daquela cheirosinha.
Primeiro a minha professora querida e adorada mandou esterilizar o reactor. Aquilo vai levar esterco e é preciso esterilizar? Sério?
Lá esterilizamos o frasco e o meu grupo, sem mim porque mal abriram os garrafões a Caracóis já estava fora da porta a vomitar-se toda, encheu aquilo com as quantidades certas de cada coisa. Ficou um leve aroma na sala, mas trabalho é trabalho…


Depois de cheio e fechado montou-se o resto, uma panela com água a ferver e uma bomba para fazer a água passar nos tubos que estavam enrolados à volta do reactor para aquecer a merda. Ah, um termómetro para termos a certeza que a merda ia estar sempre a 35ºC e um agitador lá dentro para não haver sedimentação.
Até aqui tudo bem, com o reactor fechado já não cheirava tão mal e até se aguentava dentro da sala, o pior mesmo era todas as semanas abrir uma torneirinha e retirar pelo menos 100 ml de amostra para analisar.
Ora bem, se a merda, por si só já cheira mal, merda fechada e aquecida chega ao extremo e ou íamos buscar a amostra antes do almoço e depois já não comíamos porque estávamos enojados ou íamos depois do almoço e tínhamos o cheiro da merda aquecida mais o do vomitado. Além disso ainda tínhamos que escolher uma hora em que o laboratório estivesse vazio porque corríamos o risco de levar no focinho se abríssemos o reactor com gente lá.
Com a amostra eram feitas 6 análises, uma das quais consistia em filtrar a merda e secá-la numa estufa para ver o peso dos sólidos, as outras já eram mais sérias.
Depois de fazer isto um mês já estávamos bem habituados ao aroma da coisa, por isso já não incomodava tanto. Montamos então um medidor de biogás e qual não é o nosso espanto quando vimos que conseguimos mesmo produzir biogás? Primeiro tínhamos valores muito baixos, mas chegou a uma altura em que já eram mais altos e passados quase 3 meses já toda a gente tinha medo de se aproximar do reactor porque podia estourar a qualquer momento e um banho de merda, mesmo quente, não deve ser muito agradável.
Com isto tudo não tive oportunidade de fazer monitorização de limpeza de águas residuais, como os outros grupos da turma, mas acabei por gostar e agrada-me a ideia de a merda servir para alguma coisa. Afinal com tantos aviários e explorações em Portugal e com o petróleo a atingir preços exorbitantes, sempre podemos utilizar merda para produzir energia.