quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Abre os olhos se fazes favor!

Sua pessoa estúpida e parva que andas a enviar-me mails de corrente por causa da fome em áfrica, tenho um recado para ti:


Portugal tem, neste momento, 1 milhão 160 mil desempregados, 1 milhão e 200 mil trabalhadores precários, 2 milhões e 700 mil pobres, 400 mil trabalhadores a ganharem 485€/ mês, 40 mil empresas encerradas em 2011, 600 mil crianças a perderem o abono, idosos que descontaram a vida inteira e recebem 254€/mês…


e tu estás com o cu alapado no sofá a mandar mails que não servem para nada? Revolta-te mas é com aquilo que está a acontecer no teu país e onde efectivamente podes fazer alguma coisa!

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

esclarecimento

E depois do último post as visitas aqui têm aumentado muito.

Primeiro até gostei, mas depois achei estranho. Fui ver as pesquisas e percebi que o google decidiu que o meu blogue é pornografico.

Agora quem pesquisar por "foder mulheres xxx", "conas", "parrequinhas" e "pumba" (nesta última admito que a maliciosa sou eu, isto deve ser o pumba do Timon & Pumba) vem aqui parar.

Lamento muito seus taradões, mas eu sou uma pessoa muito séria e este blogue é tudo menos porno, para isso existe o red tube e outros do género...


Eu nunca costumo usar estas imagens, mas esta está muito engraçada, por isso, divirtam-se :P

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

As "pachachas"

Na minha altura existia na escola um grupo que todas as raparigas odiavam, eu inclusive, que eram as "pachachas". Este grupo é um grupo com história. Antes de eu entrar naquela escola secundária existiram as “parrecas” e as “parrequinhas”. Depois de eu sair continuaram as “pitas” e as “conas” que agora acho que são as “pusses”. E não estou a trata-las mal, eram as próprias que se apelidavam assim.

Eram as meninas betinhas e bonitinhas e lambe-botas dos professores que por trás eram também, como o nome indica, as maiores p***s... Eram as raparigas mais populares da escola, que andavam sempre com os rapazes mais bonitos e sem nada na cabeça, eram das melhores turmas, não por serem assim tão boas alunas como faziam passar, mas pelo lambe-botismo que fazia com que os professores aumentassem sempre pelo menos um valor na nota.

Estas coisas incomodavam-me na altura, não por querer ser como elas, mas pelo ridículo. Acho mesmo que na altura o que mais me incomodava era o sermão dos professores. O porquê de a minha turma, a dos calões que nunca ofereceram bombons aos professores e quando tiravam negativa não choravam, que saiam à rua nas manifestações e que ajudavam a organizar os estudantes, não podia ser igual à turma delas…


O funcionamento do grupo passava pelo recrutamento de estudantes que entravam para a escola. Primeiro contava a classe social, ninguém com escalão ousava sequer pensar em pertencer a este grupo. Depois a família, se fossem irmãs ou primas de algum membro eram automaticamente incluídas (mesmo que não quisessem). E por ultimo o requisito característico do grupo, o lambe-botismo e o não terem mais que x quilos, tinham que ser meninas bonitas.

O engraçado é que, passados quase 5 anos, esse grupo das “pachachas” mantem-se mais ou menos inalterado. Agora são as meninas boazinhas que estudam nas universidades privadas e que fazem voluntariado para as causas sociais. Não sei se continuam ou não a ser putas, mas da última vez que convivi com elas apeteceu-me fugir.

É a amizade mais falsa que pode existir. Pela frente são umas queridas umas com as outras, tratam-se por “pusses”, acho que é a actualização mais recente do nome, e andam sempre aos abraços e aos gritinhos. Quando se isola um único espécime, tudo muda e parecem pessoas normais, embora só continue a sair merda por aquelas bocas fora… Juro que se me perguntassem não lhes dava 20 a 25 anos, parece que a idade mental delas parou ali por volta dos 15.

E este, embora possa parecer, não é um texto de ódio. Só que como o Ricardo falou em grupos do secundário eu lembrei-me deste e não pude deixar passar.

Mas sim, se eu pudesse elas eram todas corridas à catanada!

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Desaparecimentos

Peço desculpa a quem sentiu a minha falta por ter desaparecido assim de repente. Não tenho tido grande vontade de escrever, as ideias fogem e quando voltam não tenho papel ou computador perto. Então elas chateiam-se comigo e voltam a fugir…

Também é verdade que não tido tempo para tudo, aqui a moça arranjou trabalho! VIVA, VIVA, VIVA!

E claro que quem me conhece sabe muito bem que estou a pensar “filho da mãe do trabalho, não tenho tempo para nada, nem sequer é na minha área, se não fosse ganhar salário ao fim do mês antes queria estar desempregada e ter o tempo todo para mim e para passear o cão!” - aumentando gradualmente o volume da voz.


 E agora porque a minha Rita (a gata para quem não costuma ler isto) está desaparecida há já 3 meses e sinto saudades dela, assim muitas, muitas, muitas

SE VOLTARES PROMETO QUE GASTO O MEU PRIMEIRO SALÁRIO EM COMIDA GOURMET SÓ PARA TI!