sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

A minha Bolha

Tenho uma amiga que diz que eu vivo dentro de uma Bolha. E por mais que eu não queira admitir, ela tem razão.

A minha Bolha é tipo de sabão, daquelas bem bonitas, e lá dentro só entra quem eu quero e tudo é mais que perfeito. A minha Bolha é onde me refugio quando as coisas não me estão a correr bem, quando não me apetece enfrentar determinado problema, ou simplesmente quando eu quero.

No fundo, a minha Bolha, é a minha maneira de me proteger do mundo.

Na minha Bolha só entra quem eu quero e só sai quem eu deixo. Mas ontem alguém saiu da minha Bolha sem eu querer nem pedir. E saiu de uma forma tão bruta que sinto que a minha Bolha estourou…

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Ultimamente tenho andado com um bocadinho de medo de morrer, talvez por estar numa fase assim até boa da minha vida e me estar a apetecer aproveitar. E não entendo porquê, eu sei que os bons só morrem aos 27 e ainda me faltam uns aninhos para chegar lá...

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

Sou uma Festeira!

Confesso que já andava com saudades de uma boa festa, e como a minha passagem de ano foi muito má, adiei para o dia de Reis.

Eu sei que ninguém gosta daqueles parvos que andam de porta em porta todos esganiçados a cantar e a pedir dinheiro, alegando que é o dia de reis e que reverte a favor da associação X. Mas só o gozo que me dá tocar (falando de instrumentos musicais) e ter alguém que oiça, mesmo que não goste muito, sabe-me bem.

Claro que as gargalhadas com os amigos, a jantarada no final e podermos gozar com aquelas pessoas que mal nos ouvem ao longe vão a correr fechar as portas e as cortinas para nos pensarmos que não está ninguém, como se quem está de fora não notasse, também são muito boas. Ou aquelas crianças que vêm à porta dizer “os meus pais não estão”, pois claro, todos os pais responsáveis deixam uma criança de 5 anos sozinha em casa.

Por mais estranho que vos possa parecer nós não ficamos chateados quando isto acontece, só nos rimos da parvoíce da pessoa que pensa que nós não vimos a porta a fechar devagarinho, os carros na garagem, ou a cortina a correr. Podem sair e dizer que não dão dinheiro, nós tocamos na mesma, só pelo prazer de tocar.

Confesso, sou uma festeira e já tenho saudades das festinhas da aldeia, dos arcos, das iluminações, das bandas de música, do fogo-de-artifício e do cantor pimba que vem fechar o espectáculo e de ganhar dinheiro à custa disto também que eu não vivo de pão e água.

Venham as festas que eu estou prontinha!