segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Os Três Moscãoteiros!

Caros leitores, espero que tenham passado um Natal tão bom ou melhor que o meu. Sei que o meu espirito natalício andava de focinho baixo e de orelhas a arrastar no chão mas o cheirinho da canela e a minha avó a fazer os doces de natal levantaram-no.
Mesmo assim não venho aqui para falar do natal, venho para falar do livro que me ofereceram no natal (ou melhor, de um dos livros, mas o outro merece mais atenção por isso tenho que ler este primeiro para quando começar a ler o outro não me sentir pressionada… sim, eu sei que isso é estupido).

Eu bem pedi a toda a gente as “intermitências da Morte”, de Saramago, mas ninguém atendeu ao meu pedido e ofereceram-me “Os três Mosqueteiros”, de Alexandre Dumas.

Tenho a dizer que a minha geração foi marcada pelos desenhos animados “Dartacão e os três Moscãoteiros” e que eu, como criança inteligente e bem formada que era, adorava esta série animada e lembro-me de quase todos os episódios (pelo menos até o Dartacão e a Julieta terem filhos e aquilo se tornar uma palhaçada).

A parte boa do livro, além de estar bem escrito e da história ser viciante, é que me faz recordar os tempos em que via o Dartacão sentada nas cadeiras da cozinha. Que querem? não era uma menina rica para ter televisão na sala. A parte menos boa é que só agora percebo que a Rainha era uma grande pega que andava metida com o conde de Buckingham e que a Julieta, Constance no livro, era casada com um servo do Cardeal que era o senhorio do D’Artagnan, que depois se mete com ela... Com estas histórias todas, o Alexandre Dumas já era muito hard-core para a altura.

Mas pronto, vamos ao que me fez escrever que isto já vai grandito. Sempre que leio D’Artagnan o meu cérebro troca inconscientemente para Dartacão, e sempre que imagino as personagens Athos, Porthos e Aramis, não imagino pessoas, mas sim os cães.





Com o Cardeal Richelieu faço pior, ou melhor, tanto imagino aquele cãozinho asqueroso que aparecia nos desenhos animados,



Como as vezes imagino o tão querido “ramo de cerejeira” (espero que entendam a piada), o José Policarpo.




Ps: peço desculpa por não ter desejado bom Natal a ninguém aqui no blogue, mas acho que nos dias de Natal não anda aqui ninguém para ler isto e já há tanta gente a desejar bom Natal que achei desnecessario.

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