quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

A minha relação com as chaves

Aqui em minha casa toda a gente usa os mesmos carros, pelo que é preciso que todos saibam sempre das chaves. Para isso há uma prateleira, mesmo ao entrar a porta, onde toda a gente deixa as chaves.
Toda a gente menos, claro, a Caracóis Dourados... Eu juro que não é por mal, mas eu e as  chaves temos uma relação tão má que sempre que saiu do carro e entro em casa esqueço-me automaticamente de onde estão as chaves do carro que acabei de estacionar.
Podem ter passado apenas dois minutos de ter entrado em casa, mas se me perguntam pela chave do carro é preciso revirar a casa toda para descobrir onde a acabei de a pousar. O mesmo acontece se deixar a chave do carro na bolsa, ao chegar ao carro tenho que tirar tudo de dentro da bolsa para a encontrar.
Para evitar esta situação pensei que se as guardasse num sítio onde ponho as mãos várias vezes, não me ia esquecer delas. Assim,  há uns tempos tive a brilhante ideia de guardar as chaves no bolso do casaco (daqueles bolsos sem protecção nenhuma e que não têm fecho).  A meio da tarde tive calor e tirei o casaco...pois, as chaves cairam do bolso e só às 23h, quando voltei ao carro, é que dei conta que as tinhas perdido.
Conclusão, pai e mãe tiveram que fazer 50km para cada lado para me irem levar a chave suplente...sermão certinho, mais a agravante de "agora é preciso mudar o canhão do carro e isso custa aí uns 300 euros". No entanto, como eu sou uma pessoa de sorte (comprovado cientificamente por várias situações), a chave apareceu passado uma semana, encontram-na no chão e entregaram-na no bar.

2 comentários:

  1. Experimenta um daqueles porta-chaves de fita e pendura-as ao pescoço;)
    Bom fim de semana

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  2. Obrigado pela ideia mas não faz muito o meu genero...
    A minha mãe já disse que quando vir um daqueles que apitam quando eu chamo me vai oferecer :)

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