sábado, 17 de setembro de 2011

O meu Quarto de Banho

É engraçado como nunca damos valor ao que temos. Eu, pelo menos, confesso que nunca dou o devido valor ao meu quarto de banho… Até ao dia em que fico acampada mais de três noites.
E isto porquê? Porque a Caracóis sofre da síndrome de não conseguir cagar num quarto de banho público. Já na casa de amigos é difícil, só mesmo em caso de necessidade absoluta, quanto mais num WC público…
Mas a melhor situação foi no ano em que fui morar sozinha. Nas duas primeiras semanas era horrível, um sentimento de que não estava na minha casa invadia-me e impedia-me de defecar. Ou seja, andava inchada até ao fim de semana e só cagava quando chegava a casa, mas depois lá me habituei.
Em casas de banho públicas já é completamente impossível, mas completamente! 
É um sentimento de falta de privacidade tremendo, além de normalmente serem tão minúsculas e cheirarem tão mal que o único desejo de uma pessoa é sair dali o mais rápido possível. E nem vou comentar quando, ao invés de uma sanita, me deparo com uma latrina, que para quem não sabe são aqueles buracos no chão com apoio para os pés, ou mesmo sem apoio.
E é isto, foi extremamente bom voltar a casa e reencontrar a minha casa de banho, a minha sanita - que juro, quase me abracei a ela - e a minha privacidade.
E banho de água quente? Um luxo, um luxo!

2 comentários:

  1. Como eu te compreendo!
    Nos tempos da universidade fui fazer um voluntariado de um mês no Norte. A casa de banho era comum a rapazes e raparigas e fechava mal. Estás a imaginar o drama não estás?
    Em casa de amigos ou familia nem pensar! No trabalho a casa de banho é impacável mas tb n consigo! Mas pior, pior era quando eu trabalhava nas obras...é que aí nem xixi porque eu recuso-me a entrar em casas de banho portáteis.

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  2. Nocas, as casas de banho portáteis estão em grau de igualdade com as latrinas :S
    Mas o Norte é fantástico!!!!

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